Carta Aberta à Sociedade Gaúcha pela proteção do Pampa 1c2r3w
Diretrizes e Ações para Uso Sustentável e Conservação do Bioma 4b5u5d
O Pampa é o bioma brasileiro com a maior perda percentual de áreas naturais no período 2000-2018, com uma redução de 16,8%, principalmente para fins agrícolas (IBGE, 2020). Entre 2012 a 2018, 125 mil hectares de campos nativos foram transformados anualmente em lavouras, silvicultura e pastagens plantadas, o equivalente a 2,5 vezes o território de Porto Alegre (Rede Campos Sulinos 2020).
Embora pareça homogêneo, o bioma Pampa apresenta diversas fisionomias vegetais campestres e florestais que se caracterizam pela riqueza em biodiversidade, sendo os campos tão ou mais biodiversos do que as florestas (Pillar & Lange, 2015). Ao mesmo tempo, apresenta elevado número de espécies de plantas e animais ameaçados de extinção – mais de 380 espécies da flora (dados do Laboratório de Estudos em Vegetação Campestre/UFRGS) e pelo menos 86 espécies da fauna (Bencke, 2016).
A diminuição dos campos nativos do Pampa decorre das expansões da produção agrícola, da silvicultura e das pastagens cultivadas (Overbeck et al., 2007), sendo a soja o principal cultivo a substituir os campos nos últimos anos, com crescimento de 188,5% de área entre 2000 e 2015 (Capoane e Kuplich, 2018). A esse fenômeno associa-se a contínua e crescente utilização de agrotóxicos, acelerando a degradação ambiental e a contaminação dos corpos d’água. Essa situação é agravada pelo fato do Pampa ser o bioma com menor área percentual protegida em Unidades de Conservação, apenas 2,8% (Pacheco et al 2018), sendo que a recomendação internacionalmente assumida é de 17% (CBD, 2020).
Parte desta expansão de atividades ocorre sobre áreas de maior sensibilidade ambiental, como as áreas de preservação permanente, o que intensifica a crise hídrica no Rio Grande do Sul, pois reduz a produção de água nas zonas de recarga do Aquífero Guarani. A adoção de ações pontuais e paliativas, atendendo à pressão dos setores economicamente poderosos e desconsiderando os conflitos sobre o uso da água, aumentam a pressão sobre os mananciais hídricos. Um exemplo é a revisão da hidrografia do estado, atividade em curso que está gerando uma descaracterização de muitos rios, com objetivo único de ampliar áreas de grandes plantios, impactando a quantidade e a qualidade da água.
A garantia da qualidade de água para abastecimento humano e dessedentação animal depende da conservação dos recursos naturais do bioma Pampa. Entre as causas de contaminação estão o uso indiscriminado de agrotóxicos, a instalação de empreendimentos minerários e a deficiência na coleta e tratamento de efluentes em zonas urbanas e rurais. O sistema de monitoramento no Estado é deficiente, prejudicando o diagnóstico preciso da qualidade da água, a detecção de fontes de contaminação e o planejamento de medidas de controle ou recuperação, inclusive dos impactos desta contaminação sobre as Unidades de Conservação.
Os conflitos sobre o uso e os impactos nos recursos hídricos do Pampa também decorrem da ausência de implementação de estudos e planos produzidos oficialmente para
avaliações ambientais estratégicas, a exemplo do Zoneamento Ecológico Econômico Estadual e os Planos de Bacias. Além disso, há um desequilíbrio de forças na gestão do recurso hídrico, acirrado pela forma atual de composição e funcionamento dos Comitês de Bacias Hidrográficas que beneficia setores economicamente mais fortes em detrimento dos pequenos produtores, das comunidades tradicionais e demais parcelas da sociedade, impactadas pelas decisões destes fóruns.
Importante destacar as negligências históricas em relação aos pecuaristas e agricultores familiares e comunidades tradicionais do Pampa, como a falta de reconhecimento e valorização de suas práticas sustentáveis; a insuficiência no fomento financeiro e em assistência técnica e extensão rural que reconheçam as especificidades de seus modos de vida; a constante pressão sobre seus territórios; a carência de um planejamento estatal integrado e participativo que assegure a segurança alimentar, energética e hídrica e considere os aspectos da sociobiodiversidade e o enfrentamento às mudanças climáticas em seus territórios.
A destruição dos remanescentes de campo nativo resulta em perda de diversos serviços ambientais, como a regulação hídrica, controle de predadores, polinização, sequestro de carbono e conservação do solo e da biodiversidade.
Assim, dada a seriedade das ameaças aqui expostas, que podem levar os campos do Pampa à extinção nas próximas décadas, e com a representatividade das organizações que integram esta Coalizão, vimos propor diretrizes e ações estratégicas para serem analisadas e implementadas pelas autoridades do Rio Grande do Sul e pelos poderes executivo, legislativo e judiciário.
Cumprimento e regulamentação da legislação ambiental vigente para a proteção do bioma Pampa
Dar imediato cumprimento ao previsto na Lei n° 12.651/2012, implementando a análise do Cadastro Ambiental Rural (CAR) com exigência de Reserva Legal, representando no mínimo 20% da área total das propriedades rurais do bioma Pampa, e promovendo a proteção e recuperação das áreas de preservação permanente para resguardo das nascentes, cursos d’água e corredores de biodiversidade.
Revogar os dispositivos legais (art. 5º do Decreto Estadual n° 52.431/2015 e art. 2º Inciso III da Lei Estadual n° 15.434/2020) que estabelecem o conceito equivocado de área rural consolidada enquadrando a pecuária como atividade que promove a remoção da vegetação nativa dos campos. Pelo contrário, ela é essencial para a conservação da biodiversidade típica de ecossistemas campestres cujas espécies são adaptadas aos animais pastadores e ao fogo. Portanto, os campos nativos com atividades pastoris continuam sendo áreas remanescentes de vegetação nativa.
Regulamentar o art. 203 da Lei Estadual n° 15.434/2020 (O Bioma Pampa terá suas características definidas em regulamento específico, que detalhará aspectos de conservação) com base no conhecimento técnico-científico e tradicional acumulado sobre a biodiversidade dos campos nativos, fixando percentuais mínimos de conservação como metas de política pública, restrições à supressão dos campos conservados, restauração em áreas prioritárias, dentre outros aspectos socioambientais.
Estabelecer mecanismo de “reposição campestre obrigatória” para a supressão dos campos nativos do Pampa, aos moldes do já realizado com a reposição florestal obrigatória, incidindo de forma majorada quando a supressão foi realizada irregularmente.
Interromper e reverter políticas de enfraquecimento da proteção ambiental (como a revisão da cartografia do RS em relação aos cursos d’água naturais).
Ampliar o Programa Estadual de Revitalização de Bacias Hidrográficas no RS.
Implementar o Programa de Pagamentos por Serviços Ambientais.
Valorização das cadeias produtivas sustentáveis do Pampa
Criar programa de valorização dos produtos oriundos do uso sustentável do Pampa, buscando a inserção no mercado, identidade cultural e denominação de origem, conforme previsto na Constituição Estadual e levando em consideração o fortalecimento de atividades já desenvolvidas nos territórios.
Criar mecanismos de reconhecimento e certificação de propriedades com manejo e uso sustentável dos campos nativos, incluindo a indicação geográfica do território.
Ampliar linhas de crédito diferenciadas para agricultores e pecuaristas familiares e povos tradicionais para desenvolvimento de atividades ecologicamente orientadas em seus territórios e constituição de cadeias produtivas da sociobiodiversidade.
Fortalecer a inserção de produtos oriundos da agricultura e pecuária familiar e povos tradicionais em mercados institucionais, tais como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), garantindo o cumprimento legal de aquisição mínima de 30% na compra de alimentos diretamente desses territórios.
Ampliar o investimento em pesquisas sobre temas que fundamentam a constituição de cadeias produtivas sustentáveis, por meio da nomeação de servidores, recursos para pesquisas e acordos de cooperação entre Estado, universidades e instituições de pesquisa.
Planejamento da ocupação e uso do solo do bioma
Definir percentuais mínimos de conservação do Pampa em todas suas fisionomias, a serem incluídos nos planos e ferramentas de gestão estaduais, como o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), além de ampliar e fortalecer o conjunto de áreas protegidas, usando como referência os compromissos assumidos pelo país na Convenção de Diversidade Biológica (CDB).
Adotar diretrizes e critérios técnicos, com embasamento científico, para a autorização da supressão de campos, considerando o grau de conservação e percentual de remanescentes em cada região.
Promover usos e manejos do solo adaptados às mudanças climáticas, contemplando a diversificação com atividades resilientes às estiagens e que promovam “estoque” de água (tal como a pecuária tradicional).
Compatibilizar uso e proteção da vegetação nativa do bioma Pampa através de planejamento e gestão territorial, contemplando sua vocação social, econômica e ambiental.
Adotar visão sistêmica de projetos de desenvolvimento e de infraestrutura garantindo o licenciamento ambiental com ampla participação da sociedade como elemento para a tomada de decisão.
Utilizar e respeitar estudos e zoneamentos já produzidos para a implementação de políticas públicas.
Publicar o Zoneamento Ecológico Econômico do Rio Grande do Sul.
Participação de diferentes atores sociais do Pampa na construção de políticas públicas e projetos estratégicos junto ao centro de governo.
Desenvolver mecanismos de participação de diferentes atores sociais nos planos e projetos estratégicos de governo, tais como: Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE); Plano de Mineração do Rio Grande do Sul (PEM – RS); Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH); Plano Energético do RS e Plano Estadual de Mitigação/adaptação às mudanças climáticas.
Desenvolver mecanismos de participação dos diferentes atores sociais, situados nas zonas de influência de obras geradoras de riscos socioambientais, na análise de viabilidade ambiental, além de melhorar e ampliar a participação nas audiências públicas, por meio da promoção de debates qualificados sobre os aspectos controversos desses projetos.
Aumentar a participação da sociedade civil no Conselho Estadual de Recursos Hídricos e nos Comitês de Bacias Hidrográficas, tornando-os espaços de efetivo controle social para o alcance de metas de qualidade e quantidade de água e a execução de ações de planos de bacias.
Implantar modelo de gestão horizontal entre Conselho, Comitês e Agências de gestão dos recursos hídricos, para fortalecimento das autoridades públicas em suas funções ambientais e regulatórias, arbitrando os conflitos.
Aplicar instrumentos da cobrança pelo uso dos recursos hídricos e das Agências de Região Hidrográfica, recursos que devem ser destinados à gestão nas bacias de origem, inclusive custeio dos respectivos Comitês e de suas demandas técnicas.
Reavaliar as políticas de incentivos fiscais, em especial aquelas concedidas aos empreendimentos poluidores e aos agrotóxicos. A atual política não considera, em seus critérios, ganhos socioambientais.
Promoção do turismo sustentável como ferramenta de valorização dos territórios tradicionais do Bioma Pampa.
Desenvolver uma política pública voltada para o turismo sustentável de base comunitária no Bioma Pampa, conectando roteiros e experiências em territórios tradicionais, a partir dos princípios de conservação, geração de renda, gestão participativa e valorização de modos de vida local.
Efetivação dos processos de regularização e proteção dos territórios tradicionais
Disponibilizar fonte orçamentária no plano plurianual para a efetivação das políticas de regularização, demarcação, titulação e certificação de territórios tradicionais e de assentamentos de reforma agrária.
Promover políticas de segurança pública que assegurem a territorialidade e o direito dos povos tradicionais ocuparem seus territórios.
Finalizar processos de regularização das terras indígenas – incluindo as que estão sob responsabilidade estadual – e de territórios quilombolas junto às instituições competentes (FUNAI, Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo – SJSPS, Fundação Palmares e INCRA).
Criar Unidades de Conservação de Uso Sustentável, reserva de biosfera, corredores ecológicos, mosaicos e outras áreas protegidas a partir da implementação do Sistema Federal e do Sistema Estadual de Unidades de Conservação e do Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas – PNAP, que incluam os povos tradicionais e permitam a continuidade de seus sistemas agrícolas tradicionais – SAT.
Desenvolvimento de ações de fortalecimento da autonomia das comunidades em relação à sustentabilidade de seus territórios
Fomentar ações junto à agricultura e pecuária familiar e povos tradicionais para restauração socioprodutiva das áreas, fortalecimento de práticas agrícolas tradicionais e apoio na logística de comercialização de produtos da sociobiodiversidade.
Incluir, nos objetivos e compromissos das instituições públicas, o fortalecimento da extensão rural, com difusão e qualificação de técnicas de produção e manejo que garantam o uso sustentável dos campos nativos, promovendo a capacitação de agentes extensionistas para valorização e incentivo a práticas que considerem o saber-fazer de agricultores e pecuaristas familiares e povos tradicionais.
Promover ações governamentais de apoio às instituições públicas ou filantrópicas que atuam com extensão rural para agricultores e pecuaristas familiares e povos tradicionais, como EMATER, Fundação Luterana de Diaconia – FLD, Conselho de Missão entre Povos Indígenas – COMIN, Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia – CAPA, organizações não governamentais, dentre outras.
Implementação de políticas públicas de comunicação sobre os campos nativos
Realizar campanhas de divulgação sobre a importância da conservação dos campos nativos, com foco na população em geral.
Realizar campanhas de divulgação oficial, com foco nos produtores rurais, sobre o status dos campos nativos como “remanescentes de vegetação nativa”, sua importância socio ecológica e produtiva, e a exigência legal de autorização ambiental para supressão de campos nativos do Rio Grande do Sul.
Melhoria da qualidade de suas águas
Implantar rede de monitoramento de agrotóxicos nas águas superficiais e subterrâneas e políticas de redução do uso de agrotóxicos, fortalecendo a Política Estadual de Agroecologia e de Produção Orgânica (Decreto n° 51.617/2014).
Ampliar o monitoramento quantitativo e qualitativo das águas superficiais e subterrâneas tanto em nível municipal quanto estadual através do aumento tanto da rede de estações de monitoramento quanto dos parâmetros físicos, químicos e biológicos monitorados.
Investir em saneamento, com a implementação de políticas para o atendimento universal da sociedade, criando a infraestrutura necessária.
Adoção de ações de fiscalização da supressão ilegal de campos nativos pelos órgãos competentes
Estabelecer rotinas de monitoramento e fiscalização com foco na supressão ilegal de campos nativos com metas de redução da perda de remanescentes.
Incorporar formalmente o uso de ferramentas de alerta de supressão de vegetação nativa disponíveis em plataformas de mapeamento do uso e cobertura do solo, com base em imagens de satélite.
Estabelecer mecanismos de rastreamento e controle da origem dos grãos oriundos de áreas ilegalmente convertidas e/ou com embargos ambientais, trabalhistas e outras ilegalidades.
Dar publicidade, em sítio da rede mundial de computadores, ao processo autorizativo de supressão dos campos nativos do Pampa, bem como autuações e embargos aplicados no bioma.
Referências citadas 135p4x
Bencke, 2016. Biodiversidade. In: Nosso Pampa desconhecido. Bencke, G. e Chomenko, L. (org.). Porto Alegre. p. 60-75, 211 p.
Overbeck, G.E., Müller S.C., Fidelis A., Pfadenhauer J., Pillar V.D.P, Blanco C.C., Boldrini I.I., Both R. & Forneck E.D. 2007. Brazil’s neglected biome: The South Brazilian Campos. Perspectives in Plant Ecology, Evolution and Systematics 9: 101-116
Pacheco, A.A; Neves, A.C.O.; e Fernandes, G. W. Uneven conservation efforts compromise Brazil to meet the Target 11 of Convention On Biological Diversity. Perspectives in ecology and conservation 16 (2018) 43-48
Pillar, V.D. & Lange, O. 2015. Os Campos do Sul. Rede Campos Sulinos, Porto Alegre. DOI: 10.13140/RG.2.1.3873.3922
Associação dos Funcionários da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul – AFFZB
Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PlanoEspecial de Cargos do IBAMA-PECMA no Estado do Rio Grande do Sul – ASIBAMA-RS
Associação dos Servidores da FEPAM – ASFEPAM
Associação dos Servidores da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado do RS – ASSEMA
Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural – Agapan
Associação para Grandeza e União de Palmas – AGrUPa
Centro de Estudos Ambientais – CEA
Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa
Ecos do Pampa-UERGS
Grupo Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade TEMAS/UFRGS
IGRÉ-Associação Sócio-Ambientalista
Instituto Curicaca
Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais – INGÁ
Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul – NEJ-RS
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Recuperação de Áreas Degradadas – NEPRADE/UFSM
Rede Campos Sulinos
Rede Sul de Restauração Ecológica
Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Rio Grande do Sul-SINTERGS
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