A primeira oficina de uma série de cinco aconteceu com a participação de agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Marinha do Brasil, além de técnicos do ICMBio e do Instituto Curicaca.
A chefe de proteção do Parque, Patrícia Iwamoto, contextualizou o processo e nivelou sobre os trabalhos prévios na Câmara Técnica de Proteção. A partir daí, a facilitação do planejamento colaborativo ou ao coordenador técnico do Curicaca, Alexandre Krob.
O ponto de partida foram os desafios na atuação de fiscalização e controle da Unidade de Conservação e seu entorno, preparados previamente pelos dois técnicos. A a pergunta central do encontro foi em “que medida cada uma das instituições parceiras presentes poderia colaborar na superação das dificuldades, seja com complementaridade, seja assumindo a frente de uma ação na qual tem especialidade, seja em atuações conjuntas””. Como o Parque já realiza ações de proteção em parceria, alguns aperfeiçoamentos sugeridos já foram incorporados de imediato, dando um dinamismo diferenciado ao processo.
O planejamento terá como base metodológica a mesma que foi usada para a elaboração do Plano Integrado de Controle da Caça na porção meridional do Corredor Trinacional Brasil, Argentina e Paraguai, liderado pelo Curicaca, com apoio do WWF Br. As ações, a princípio, se distribuirão entre seis estratégias: Inteligência, Operação, Qualificação, Articulação, Comunicação e Monitoramento. Evidentemente, caberá aos construtores desse novo plano ir fazendo as adaptações conforme o contexto da região, que por exemplo tem grandes desafios de gestão de fronteira envolvendo o parque brasileiro e o parque argentino.
As oficinas de planejamento serão bimensais e a meta é finalizar o documento técnico no primeiro semestre de 2025. Num processo proativo, novas ações emergenciais que surgem já vão sendo encaminhadas. Assim, Curicaca e Parque do Iguaçu definiram cooperar também no aperfeiçoamento do uso da ferramenta SMART Conservation na coleta e análise de dados e otimização de tempo na geração de relatórios.
A empresa que gere o recebimento e as atividades dedicadas aos turistas no Parque, Urbia Cataratas S.A. não participou desta primeira oficina.
Texto distribuido pelo Instituto Curicaca, com acréscimo
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