Patrono do MTG – Movimento Tradicionalista Gaúcho, o santamariense Major João Cezimbra Jacques no clássico livro gaúcho “Assumptos do Rio Grande do Sul”, editado em 1912, em Porto Alegre, traz textos sobre o valor da fauna e da flora gaúchos.
A partir da reedição de 1979 proporcionada pelo ERUS – Estante Rio-grandense União de Seguros, coordenada por Lauro P. Guimarães, e um Conselho Editorial formado por Guilhermino Cesar, Lothar Francisco Hessel e Sérgio da Costa Franco, a obra foi trazida ao conhecimento das gerações atuais. A edição de 1979 é um fac-símile de exemplar guardado pelo professor Lothar Hessel.
Nota sobre a conservação das florestas (pag. 175)
Tratando ligeiramente deste assunto, cumpre dizer que não bastam as zonas florestais protetoras das nascentes, dos mananciais, dos arroios e dos rios; mandadas deixar reservadas pelo governo; torna-se indispensável, para conservação da fauna, da regularidade do clima, para gozo dos vindouros, manter grandes faixas florestais, zeladas carinhosamente pelo poder público, devendo derivar-se o quanto antes a colonização para os campos, obrigando o criador a cercar as linhas de divisa com o agricultor, obrigando o replantio das árvores e proibir mesmo em matos particulares as derrubadas de árvores, além de um certo limite. “Ao bem público cede o bem privado”.
Agir fora desta conduta, é expor-se à condenação da posteridade.
Veja mais:
— Conheça João Cezimbra Jacques – página na Wikipedia
— História do MTG – Movimento Tradicionalista Gaúcho
— Aonde comprar o livro ‘Assuntos do Rio Grande do Sul’, de Joao Cezimbra Jacques.