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Ato público vai lembrar os 50 anos da subida nas árvores da João Pessoa, em Porto Alegre

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Nesta terça-feira, 25/2/2025, faz 50 anos do evento que marcou toda uma geração: o protesto pela derrubada das árvores na avenida João Pessoa, em 25/2/1975, também terça-feira, em frente à Faculdade de Direito da UFRGS. A maioria das árvores já havia sido derrubada para as obras do viaduto Imperatriz D. Leopoldina. Para lembrar o fato Marcos Saraçol, então estudante que subiu na Tipuana com Teresa Jardim para apoiar Carlos Dayrell, está organizando, junto com amigos e conhecidos, um ato público que terá início às 17h no mesmo local. A árvore em que subiram não foi cortada e continua na frente da Faculdade.

Em 1998, o então Diretor da Faculdade de Direito Eduardo Carrion promoveu ato em homenagem aos estudantes o que incluiu a colocação de uma placa junto ao muro da Faculdade.

AO VIVO — O Canal Lutz Global e o agirazul.noticiasgauchas.com se juntaram para transmitir o ato AO VIVO pelo endereço https://www.youtube.com/watch?v=M_C-r9tPF_g. Mas compareça pessoalmente ao ato se estiver em Porto Alegre — av. João Pessoa, 80, no Centro Histórico.

Marcos Saraçol e Carlos Dayrell participaram de entrevista no Canal Lutz Global em 2021 — veja excertos da entrevista realizada pela historiadora Elenita Malta Pereira, coordenadora do Canal: https://www.youtube.com/watch?v=gfuxzeGGeBE. Inscreva-se no canal dedicado à história ambiental e com o nome, Canal Lutz Global, criado em referência a José Lutzenberger.

Em 25 de abril, a AGAPAN – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural vai promover novo ato com a presença de Carlos Dayrell, perto do seu aniversário que será lembrado dois dias depois, dia 27. A entidade não está entre as apoiadores do ato de hoje — no entanto, associados se farão presentes.

Acervo Arquivo Nacional
Augusto Carneiro durante a manifestação em 1975

Augusto Carneiro era secretário da AGAPAN à época e saiu do seu trabalho para acompanhar os acontecimentos. Chamou outros associados da entidade para acompanhar, comparecendo e apoiando o ato que não havia sido pré-organizado, o então presidente da entidade, José Lutzenberger e outros. Enquanto o então Capitão da Brigada Militar Joaquim Moncks chefiava o policiamento que foi chamado para acabar com o protesto não houve repressão física. Trocada a chefia das operações, quando os estudantes receberam garantia de que nada aconteceria com eles ao descer da árvore, foram recebidos a golpes de cacetetes. e os jovens acabaram depondo no DOPS – Departamento de Ordem Política e Social, setor da Segurança Pública que se dedicava a ‘manter a ordem contra movimentos populares e terroristas’. Lutzenberger também foi ao DOPS no dia seguinte acompanhado por Caio Lustosa como advogado.

agirazul.noticiasgauchas.com divulga alguns recortes de jornais da época. O fato repercutiu nacionalmente porque Porto Alegre sediava sucursais dos principais jornais do país como o Estado de S. Paulo. Sérgio Becker, jornalista e correspondente à época fez várias matérias amplamente reproduzidas.

Folha da Manhã, 10 de maio de 1975Acervo do Centro de Documentação Magda Renner – Amigas da Terra Brasil.
Zero Hora, 25/02/1976Acervo do Centro de Documentação Magda Renner – Amigas da Terra Brasil.
Acervo do Centro de Documentação Magda Renner – Amigas da Terra Brasil.
Zero Hora 26/2/1975 – Acervo do Centro de Documentação Magda Renner – Amigas da Terra Brasil.
Zero Hora – 1º de março de 1975 – Acervo do Centro de Documentação Magda Renner – Amigas da Terra Brasil.
Capa do Jornal O Estado de S. Paulo, 26/2/1975
Contracapa do jornal O Estado de S. Paulo, 26/2/1975.

Novo Ato em 25/4 — Heverton Lacerda, atual presidente da AGAPAN, comentou ao agirazul.noticiasgauchas.com:O ato é muito importante porque representa um dos símbolos da resistência ecológica promovida pela Agapan desde 1971 até os dias de hoje. Por isso, não poderíamos deixar de trazer a Porto Alegre o Carlos Dyrell para comemorar conosco em um ato que a Agapan está organizando para o dia 25 de abril, antevéspera de seu aniversário de 54 anos. Manter vivo na memória da população esse gesto de proteção ambiental é uma tarefa que a nossa entidade carrega consigo desde 1975 e levará para as próximas gerações como um legado de esperança e fé na luta ambiental. Só a consciência ecológica plena tem as condições de reverter esse rumo ecocída que está sendo imposto pelo atual modelo capitalista de consumismo global. A partir do dia 8 de março, já estará disponível na banca da Agapan na FAE a camiseta comemorativa em alusão aos 50 anos da subida na árvore. Queremos que todos possam participar conosco no dia 25 de abril vestindo a camiseta da resistência ecológica da Agapan.

Veja também

— 25/2/2025 – Zero Hora. Matéria de André Malinoski – Peguei a escada e subi”: a história do estudante que salvou árvore em Porto Alegre há 50 anos

— 1998 – AgirAzul nº 13 – Edição Impressa – Matéria de Roberto Villar – Carlos Alberto Dayrell é Cidadão de Porto AlegreEdição em PDF

— 25/2/2021 – Primeira live do canal Lutz Global com Marcos Saraçol e Carlos Dayrell. Historiadora Elenita Malta Pereira coordena e media a conversa. Link

Link para Transmissão pelo Canal Lutz Global do Ato desta terça-feira, 25/2/2025. O Canal Tutameia TV também transmitirá a partir das 16h (Link)

Texto do Jornalista João Batista Santafé Aguiar  Assine o Canal do agirazul.noticiasgauchas.com no WhatsApp – todas as notas publicadas aqui e algumas mais no seu celular. Link para contatos e envio de materiais para o AgirAzul. A reprodução de jornais da época tem intuito apenas jornalístico.

Editor

Jornalista, Porto Alegre, RS Brasil.

One thought on “Ato público vai lembrar os 50 anos da subida nas árvores da João Pessoa, em Porto Alegre

  1. Beleza de memória. Beleza de ato.

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