O documento “Carta de Porto Alegre” foi lido e apresentado ao final do Summit Mudanças Climáticas realizado no Salão de Atos da UFRGS entre 2 e 3 de maio de 2025. Constata o documento que “embora a ciência venha produzindo informações, gerando conhecimento e disseminando alertas, esse avanço cientı́fico não tem sido plenamente apropriado pela população”.
A única opção é haver a transição para um novo modelo econômico, afirma a Carta de Porto Alegre. “Combater a emergência climática no Brasil exige uma polı́tica eficiente de combate ao desmatamento, uma transição energética estruturada e o incentivo à agricultura de baixo carbono, com apoio ao uso massivo de bioinsumos. Investir na transição para um novo modelo econômico pode parecer, à primeira vista, economicamente inviável. No entanto, à luz da destruição econômica provocada por eventos extremos — como chuvas intensas, secas, queimadas ou ciclones —, trata-se da única opção”
Destaca ainda o papel da Universidade no contexto: “Até hoje, a Academia não foi instada a produzir um diagnóstico aprofundado que abranja, além de dados hidrológicos [14–16], também informações meteorológicas, geológicas, de saúde, de urbanismo, ordenamento territorial e sua conexão com o clima e com as necessidades da sociedade. Este é o papel da Universidade.”
A Carta nomina como ‘desastre climático’ os eventos ocorridos no Rio Grande do Sul e afirma que foram resultados da combinação de dois fatores: um global — a emergência climática — e outro local — os riscos existentes. E afirma que “é necessário organizar um centro de gestão de riscos climáticos com alertas em diversas escalas de tempo e espaço, além de definições claras sobre as ações a serem tomadas diante desses alertas”.
Íntegra — Transcrevemos o documento abaixo. O link para o arquivo em PDF com o documento encontra-se ao final.
As afirmações contidas no documento são corroboradas pelas fontes indicadas ao final, mas a autoria científica não é atribuída provavelmente porque não se trata de uma publicação/comunicação científica. E por isso a editoria do agirazul.noticiasgauchas.com incluiu links no texto e destacou algumas palavras.
O documento, segundo material distribuído em rede social, “propõe um novo caminho, integrar ciência, gestão de riscos, saúde mental, infraestrutura e políticas públicas para prevenir e mitigar desastres futuros. O tempo de observar as mudanças climáticas e os desastres já ou. O Summit marca o início de um movimento.”
Até o momento desta publicação a Carta não constava do site da Universidade promotora e nem do site do evento. Foi dado a público na internet via post no Instagram no perfil do evento. Para publicação aqui, foi acionada a assessoria de imprensa do evento, pedido de uma versão oficial prontamente atendido. (4/5/2025. 18h45)
Observações do editor do agirazul.noticiasgauchas.com: todos os links das Referências foram conferidos. E o título do artigo/referencia, destacado. Também foram colocadas em itálico expressões em outra língua que não o português e em bold o nome de cidades e instituições citadas, tudo para melhor legibilidade. Quando possível, foi incluído link dirigido ao site da iniciava/entidade citada de forma a possibilitar o direto a mais material ou informações.
Carta de Porto Alegre
Entre os anos de 2000 e 2024, cento e vinte e dois desastres de natureza hidrometeorológica produziram perdas equivalentes a 1,8% do PIB, afetaram mais de trinta e cinco milhões de pessoas e causaram mais de mil mortes no Brasil [1,2]. Números ainda mais alarmantes são contabilizados pelo Sistema Nacional de Registro de Desastres. A mesma fonte mostra que, entre 2000 e 2024, mais de sessenta mil desastres foram reportados, resultando em mais de cinco mil mortes e prejuı́zos econômicos superiores a 3% do PIB [3]. Os eventos hidrometeorológicos — reconhecidos como inundações, alagamentos, enxurradas, deslizamentos de terra e secas — são consequências das mudanças climáticas [4–13].
Embora um evento de muita chuva tenha ocorrido em 1941, foi a partir das mudanças climáticas que se observou uma intensificação no número de ocorrências, como demonstram os desastres de 2023 e 2024 no Rio Grande do Sul e a seca que deflagrou as queimadas em setembro de 2024. Isso para citar apenas alguns exemplos — sem esquecer o desastre na região serrana do Rio de Janeiro, em janeiro de 2011; a seca do Sistema Cantareira, entre 2013 e 2014; a seca no semiárido, entre 2015 e 2016; e a seca na Amazônia, em 2023.
O que preocupa é a repetição das tragédias, como a de 2023, que ocorreu novamente — e com maior intensidade — em 2024, aliada à ação insuficiente dos gestores. Chama a atenção o fato de que, embora a ciência venha produzindo informações, gerando conhecimento e disseminando alertas, esse avanço cientı́fico não tem sido plenamente apropriado pela população. Embora o Cemaden tenha sido criado justamente para prevenir desastres, o investimento insuficiente tem comprometido sua atuação adequada e limitado sua abrangência.
Houve a reconstrução de pontes, estradas e da pista do aeroporto Salgado Filho com maior resiliência. No entanto, muitas residências afetadas foram reformadas ou reconstruı́das de forma idêntica à anterior. Grande parte da infraestrutura das cidades não foi fortalecida; ao contrário, cidades como Porto Alegre ainda apresentam redes de escoamento com lama acumulada desde o último evento. Soma-se a isso um sistema de alertas limitado a alguns municı́pios, com desarticulação entre os dados terrestres e hı́dricos.
A falta de ações propositivas e eficientes pode estar relacionada à ausência de um conhecimento cientı́fico completo. Até hoje, a Academia não foi instada a produzir um diagnóstico aprofundado que abranja, além de dados hidrológicos [14–16], também informações meteorológicas, geológicas, de saúde, de urbanismo, ordenamento territorial e sua conexão com o clima e com as necessidades da sociedade. Este é o papel da Universidade.
O Summit de Mudanças Climáticas inicia essa sı́ntese e faz um chamamento para que possamos superar a cultura contemplativa diante dos desastres climáticos e avancemos, de maneira decisiva, rumo à ação.
O desastre climático ocorrido no Rio Grande do Sul foi resultado da combinação de dois fatores: um global — a emergência climática — e outro local — os riscos existentes.
Combater a emergência climática no Brasil exige uma polı́tica eficiente de combate ao desmatamento, uma transição energética estruturada e o incentivo à agricultura de baixo carbono, com apoio ao uso massivo de bioinsumos. Investir na transição para um novo modelo econômico pode parecer, à primeira vista, economicamente inviável. No entanto, à luz da destruição econômica provocada por eventos extremos — como chuvas intensas, secas, queimadas ou ciclones —, trata-se da única opção.
Os conhecimentos e avanços tecnológicos necessários para mitigar as principais causas das mudanças climáticas já estão disponı́veis, ainda que não totalmente otimizados. A questão crucial não é se as soluções existem, mas se — e quando — serão implementadas de forma eficaz. A alegação de que as tecnologias verdes e sustentáveis são intrinsecamente mais caras do que as convencionais não se sustenta em um mercado verdadeiramente competitivo [17].
Na realidade, as indústrias de combustı́veis fósseis recebem subsı́dios substanciais — mais de quatorze milhões de dólares por minuto em 2023, segundo o Fundo Monetário Internacional [18]. Consequentemente, polı́ticas econômicas e sociais robustas são essenciais, não apenas para apoiar a transição para tecnologias sustentáveis, mas também para transformar nossos modos de vida com base nos recursos finitos do planeta e viabilizar uma resposta coordenada em escala global [19].
O segundo fator — os riscos — exige uma revisão profunda da infraestrutura urbana e rural. No ambiente urbano, o sistema de combate às cheias precisa ar por modernização ou, ao menos, por uma manutenção periódica adequada. Em Porto Alegre, por exemplo, o sistema de drenagem urbana precisa ser efetivamente limpo, pois foi comprometido pela lama. Além disso, muitas regiões urbanas mantiveram a mesma infraestrutura habitacional que não resistiu às cheias. Nas áreas ribeirinhas, os sistemas de muros e comportas precisam ser revisados e reconstruı́dos. No meio rural, é necessário fortalecer os sistemas de irrigação para os perı́odos de seca, bem como investir em drenagem e na análise do solo para orientar futuras culturas. Já nas encostas que sofreram deslizamentos, é fundamental promover a recuperação da vegetação nativa e dos solos, aplicar estruturas de drenagem e contenção adaptadas às caracterı́sticas locais e associar essas medidas ao retorno da produção econômica.
Paralelamente às intervenções estruturais, é essencial qualificar os recursos humanos para o enfrentamento dos impactos climáticos. Isso envolve a capacitação da Defesa Civil, dos profissionais da saúde humana e animal, e da educação — com foco especial nos gestores de unidades básicas e da atenção psicossocial. Os eventos extremos impõem agravos fı́sicos imediatos, mas também provocam repercussões psicológicas duradouras e aumentam o risco de transtornos mentais relacionados ao estresse. Por isso, são necessárias respostas integradas, voltadas principalmente às populações mais vulneráveis, como crianças, idosos, pessoas em situação de pobreza e a população negra.
A rede de atenção psicossocial deve estar preparada para atuar em abrigos e territórios vulneráveis, com protocolos especı́ficos para o manejo de crises, prevenção do estresse pós- traumático e uso de tecnologias digitais em saúde mental, conforme propõe a literatura internacional recente [20]. Além disso, é fundamental fortalecer o Sistema Único de Saúde no atendimento em saúde mental, com possibilidade de expansão em larga escala, promovendo a coesão social e a resiliência comunitária frente a desastres futuros. A preparação deve incluir estratégias terapêuticas comunitárias, capazes de reforçar os vı́nculos sociais e mitigar traumas coletivos.
Além disso, a saúde animal deve ser integrada às estratégias e polı́ticas públicas, com um planejamento que considere a saúde comunitária no âmbito da Saúde Única. Os abrigos devem estar preparados para receber os animais resgatados, bem como os tutores desabrigados, com profissionais qualificados para o atendimento de emergência e para a implementação de medidas que previnam e mitiguem a disseminação de enfermidades, incluindo as zoonóticas.
Adicionalmente, as mudanças no regime de chuvas e as ondas de calor intensificam a propagação de doenças infecciosas, como dengue, chikungunya, zika, hepatite, leptospirose e infecções causadas por bactérias resistentes aos antimicrobianos, especialmente em áreas urbanas precárias e alagadas [21,22]. Assim, os postos de saúde do SUS devem operar com estoques estratégicos, equipes treinadas e soluções tecnológicas que garantam a continuidade do cuidado, mesmo em cenários de interrupção dos serviços presenciais.
Finalmente, é necessário organizar um centro de gestão de riscos climáticos com alertas em diversas escalas de tempo e espaço, além de definições claras sobre as ações a serem tomadas diante desses alertas. Esse centro deve ser estruturado por meio de uma parceria com o Cemaden e o Inmet, mas com a customização adequada para atender às particularidades regionais, sendo a participação da Universidade fundamental nesse processo. A implementação dessas ações enfrenta o desafio de recursos insuficientes, não apenas para os grupos de pesquisa nas universidades que identificam as soluções, mas também para os setores governamentais responsáveis pela gestão da informação e dos riscos, como o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas, o Instituto Nacional de Meteorologia, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Serviço Geológico do Brasil, entre outros. Recursos e ações insuficientes põe em risco a Saúde Planetária [23].
Esta Carta de Porto Alegre é um chamamento à ação. O tempo de uma observação contemplativa das mudanças climáticas e dos desastres já ou. A integração do conhecimento cientı́fico com as ações necessárias para a prevenção e mitigação de futuros desastres exige urgência e coragem. O Summit de Mudanças Climáticas marca o inı́cio de um movimento. Junte-se a nós!
REFERÊNCIAS
[1] Public EM-DATA. Dados levantados na fonte. Disponı́vel por busca em: https://public.emdat.be/data. o em: 3 de maio de 2025. [2] de Moraes, Osvaldo L. L. and Aguilar-Muñoz, Viviana and Nobre, Carlos and Orsini, Jose and Alvalá, Regina Celia dos Santos, A Composite Index to Estimate Losses and Damages Due to Natural Hazards in the BRICS Countries. Disponı́vel em: http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.5011221. o em: 3 de maio de 2025. [3] Atlas de Desastres Naturais, SEPED, UFSM [4] Murray, Virginia et al. Hazard Information Profiles: Supplement to UNDRR-ISC Hazard Definition & Classification Review: Technical Report: Geneva, Switzerland, United Nations Office for Disaster Risk Reduction; Paris, , 2021. Disponı́vel em: https://council.science/wp-content/s/2020/06/Hazard-Information-Profiles-Supplement-to-UNDRR-ISC-Hazard-Definition-Classification-Review-Technical-Report-2021.pdf. o em: 3 de maio de 2025. [5] Marengo J. A., Valverde M. C., Obregon, G. O. 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Redação e foto do destaque de autoria do Jornalista João Batista Santafé Aguiar Assine o Canal do agirazul.noticiasgauchas.com no WhatsApp – todas as notas publicadas aqui e algumas mais no seu celular. Link para contatos e envio de materiais para o AgirAzul
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