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Ciclovia mutila árvores na Tristeza, em Porto Alegre

No bairro Tristeza, em Porto Alegre, no canteiro central – analise por si mesmo o que está acontecendo:

Observem o corte das raízes. São 800 metros de ciclovia que estão sendo construídos no canteiro central da Av. Wenceslau Escobar, na região sul de Porto Alegre, entre a avenida Pereira os e a rua Otto Niemeyer. As obras estariam sendo realizadas em contrapartida a projetos da empresa Melnick.

O que se observa é um total desrespeito à arborização. As raízes que ficam no caminho do concreto, piso da ciclovia, estão sendo eliminadas como se nada contribuíssem para a saúde das árvores. Aliás, este é um dos motivos de árvores cairem sem aviso prévio — falta de raízes.

A foto acima mostra trecho da Avenida em que as obras ainda não iniciaram.

O professor de Botânica Paulo Brack observa que no local estão havendo danos, cortes drásticos, às raízes, sem quaisquer tentativas de o caminho da ciclovia contornar as árvores. “Visitei a obra na semana ada e há paineiras completamente danificadas, pinus também. Eu vi inclusive uma palmeira cuja espécie está ‘ameaçada de extinção’ e embora aparentemente não esteja na área a ser eliminada, colocaram terra próximo que poderá afetá-la – o buriti-palito. E uma palmeira bem rara que é localizada normalmente no Planalto das Araucárias, na serra gaúcha e catarinense em áreas abertas, com folhas em leque. Colocaram o alojamento e galpão das obras perto da palmeira – avisei técnicos da SMAM e os trabalhadores da obra. A preocupação que temos é que a continuidade da obra continue da mesma forma, sem contornar as árvores e suas raízes”.

Especificamente sobre os cortes das raízes, o professor Brack, que também atua no InGá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais, afirma que “o corte das raízes pode danificar a própria árvore que, com
o tempo, estará mais sujeita a queda”.

Marcelo Sgarbossa, grande batalhador e incentivador das Ciclovias na Capital gaúcha, e ciclista em todas as oportunidades possíveis, “as ciclovias não precisam ser construídas – de regra, elas já existem no lado direito da pista garantindo fluidez e o o ao comércio e moradias para quem usa bicicleta como meio de transporte”. As obras na Wenceslau, afirma Sgarbossa, “reproduzem a lógica da Prefeitura, que faz ciclovias de modo a não atrapalhar os veículos automotores e ainda por cima, no caso, agride as árvores do canteiro central, o que é inissível”.

Redação e fotografias (em 7/9/2024) do jornalista João Batista Santafé Aguiar. Assine o Canal do agirazul.noticiasgauchas.com no WhatsApp. A matéria teve que ser republicada às 20h por problemas técnicos no servidor da Internet.

Editor

Jornalista, Porto Alegre, RS Brasil.

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